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Cidade Inteligente e Sustentável BR

O Projeto Cidades Inteligentes e Sustentáveis BR - Smart Cities é uma ação focada no uso da tecnologia e tecnologia da informação em prol do desenvolvimento sustentável, unindo diversos atores na realização de projetos e políticas públicas. Oferece ao cidadão uma ferramenta de participação ativa na gestão dos recursos disponíveis, bem como a interação dos poderes decisórios, organizações públicas, privadas, profissionais liberais e estudantes. Trabalha como facilitador de processos no desenvolvimento econômico sustentável.

Propõe a redução das desigualdades sociais e regionais; incentivando, apoiando e implantando inovação tecnológica; expansão e modernização da base produtiva de ciência, tecnologia e tecnologia da informação; trabalhando para o crescimento do nível de emprego e renda, bem como na redução da taxa de mortalidade de micro e pequenas empresas; atuando no aumento da escolaridade e da capacitação, da produtividade e competitividade e das exportações.

Irá articular recursos e conhecimento em benefício do trabalho cooperado entre parceiros estratégicos visando a obtenção dos melhores resultados. Trabalhará em redes físicas e virtuais, disponibilizando a todos os atores envolvidos nos processos informação, distribuição de riqueza e conhecimento proporcionalmente à interação nos processos.

O Projeto Cidades Inteligentes e Sustentáveis BR é uma proposta do Instituto Árvore da Vida e encontra-se aberto a novos parceiros, entre em contato através do formulário de contato na aba do blog.

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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Alternativa ecológica

Muito usada em outros países, bambu é solução sustentável, barata e resistente 
LETÍCIA MURTA
A necessidade de desenvolver técnicas sustentáveis está fazendo a construção civil buscar alternativas para utilização de materiais que preservem o meio ambiente. Diversos estudos estão sendo realizados nesse sentido. E entre as alternativas que apresentam mais viabilidade para substituição de materiais sustentáveis está o bambu.

Centro de Referência do Bambu e das Tecnologias Sociais (Cerbambu) aprimora técnicas e desenvolve mão-de-obra qualificada para lidar com a matéria-prima orgânicaApesar do baixo custo que o bambu oferece para substituição de outros materiais, a planta ainda é pouco utilizada no Brasil. A maioria das obras que recorrem ao bambu são construções temáticas e de luxo. No entanto, em países como a Colômbia, Equador e Costa Rica, o uso desse recurso tem sido amplamente explorado, recebendo respaldo inclusive de arquitetos e engenheiros renomados como Simon Vélez, Oscar Hidalgo Lopes e Ana Cecília Chaves.
As inúmeras utilidades do bambu na construção civil não são recentes. Existem registros do uso do material há pelo menos cinco milênios - variadas estruturas de templos no Japão, China e Índia foram feitas com ele. Inclusive o famoso monumento indiano Taj Mahal, construído entre 1630 e 1652, usou o bambu para boa parte da composição. Somente há alguns anos a estrutura da abóbada feita com bambu foi substituída por metal. 
Segundo o presidente da Bambuzeria Cruzeiro do Sul (Bamcrus), Lúcio Ventania, o esgotamento das matérias-primas convencionais torna a exploração do bambu mais do que uma necessidade, uma urgência. "É preciso que as técnicas sejam aprimoradas para que as vantagens do uso do bambu como matéria-prima sejam ressaltadas e divulgadas. A potencialidade do material é enorme e acredito que em pouco tempo seu uso será uma realidade", afirma.

Para difundir as técnicas e ampliar a utilização, a Bamcrus desenvolveu o Centro de Referência do Bambu e das Tecnologias Sociais (Cerbambu) em Ravena, distrito de Sabará, região metropolitana de Belo Horizonte. 
De acordo com Ventania, o Cerbambu será responsável pela difusão das técnicas do uso do bambu e indicará soluções para o uso do material, além de promover todas as potencialidades que a planta oferece. "Queremos mostrar o quanto essa matéria-prima é versátil e as inúmeras possibilidades de utilização. Além disso, o Cerbambu também prepara mão-de-obra qualificada para receber o material e usar de forma adequada. A substituição de outras matérias-primas pelo bambu deve acontecer de maneira gradativa, mas quando se tornar uma realidade será capaz de reduzir o preço da obra e oferecer igual ou melhor qualidade do que os demais materiais", disse. 




Para ampliar o uso do bambu, estudos detalhados estão sendo realizadas em todo o mundo. O chinês Yan Xiao, professor da Universidade do Sul da Califórnia, desenvolveu uma técnica de processamento do bambu que resulta em placas similares ao MDF. A tecnologia, patenteada como GluBam®, pode ser usada da mesma maneira que a madeira nas construções tradicionais. Outra possibilidade semelhante são os laminados de bambu, chamados de Plyboo em referência aos laminados de madeira (Plywood).

Estudos e pesquisas realizadas no Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da UNESP, em Bauru,interior de São Paulo, mostram que as espécies mais indicadas para o uso estrutural na construção civil são as dos gêneros Guadua (conhecido no Brasil como taquaruçu), Dendrocalamus (denominado bambu gigante ou bambu balde) e o Phyllostachys pubescens.
Sustentável. Ao contrário de outras plantas usadas na construção civil, como o pínus e o eucalipto, o bambu precisa ser plantado apenas uma vez. A partir do sétimo ano, o bambu tem extração anual perene. Essa planta de sucessivas brotações permite muitos cortes, oferecendo um cultivo e manejo simples e sustentável. A velocidade de propagação de uma plantação de bambu, após estabelecida, é muito grande. O tempo de estabelecimento de uma plantação varia de cinco a sete anos, e o amadurecimento de um bambu acontece em três a quatro anos, mais rápido que a mais rápida árvore. A partir do terceiro ou quarto ano já se pode coletar colmos e brotos. A média de produção de biomassa num bambual é de 10 toneladas por hectare por ano.
Fonte:http://www.otempo.com.br/pampulha/habitar/alternativa-ecol%C3%B3gica-1.4976

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