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Cidade Inteligente e Sustentável BR

O Projeto Cidades Inteligentes e Sustentáveis BR - Smart Cities é uma ação focada no uso da tecnologia e tecnologia da informação em prol do desenvolvimento sustentável, unindo diversos atores na realização de projetos e políticas públicas. Oferece ao cidadão uma ferramenta de participação ativa na gestão dos recursos disponíveis, bem como a interação dos poderes decisórios, organizações públicas, privadas, profissionais liberais e estudantes. Trabalha como facilitador de processos no desenvolvimento econômico sustentável.

Propõe a redução das desigualdades sociais e regionais; incentivando, apoiando e implantando inovação tecnológica; expansão e modernização da base produtiva de ciência, tecnologia e tecnologia da informação; trabalhando para o crescimento do nível de emprego e renda, bem como na redução da taxa de mortalidade de micro e pequenas empresas; atuando no aumento da escolaridade e da capacitação, da produtividade e competitividade e das exportações.

Irá articular recursos e conhecimento em benefício do trabalho cooperado entre parceiros estratégicos visando a obtenção dos melhores resultados. Trabalhará em redes físicas e virtuais, disponibilizando a todos os atores envolvidos nos processos informação, distribuição de riqueza e conhecimento proporcionalmente à interação nos processos.

O Projeto Cidades Inteligentes e Sustentáveis BR é uma proposta do Instituto Árvore da Vida e encontra-se aberto a novos parceiros, entre em contato através do formulário de contato na aba do blog.

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sábado, 26 de dezembro de 2015

Arquitetura poética feita com papelão

Conheça os edifícios sustentáveis do arquiteto Shigeru Ban, feitos com papel, madeira e materiais reutilizados

Hiroyuki Hirai
O pavilhão japonês na Expo Mundial de Hannover foi construído com tubos de papel
Tubos de papel, bambu, tecido, contêineres de navio e caixotes de cervejas são materiais que até podem compor construções sustentáveis, mas não prédios bonitos e confortáveis, certo? Não para Shigeru Ban, arquiteto japonês que criou sofisticados museus, salas de concerto e igrejas com esses materiais. Seus prédios lhe renderam em 2014 o Pritzker, maior prêmio da arquitetura mundial.
Shigeru Ban
“Quando comecei a trabalhar desse jeito, há quase 30 anos, ninguém falava sobre o meio ambiente”, contou o arquiteto aos organizadores do prêmio. “Mas esse jeito de trabalhar veio naturalmente para mim. Sempre estive interessado em materiais reutilizáveis, de baixo custo e origem local”, complementa. Além de tomar cuidado com o uso dos materiais, Ban cria estruturas esbeltas, que privilegiam a luz e ventilação naturais.

Arquitetura sustentável

Ban não projeta edifícios apenas para os clientes ricos. É presença frequente em regiões afetadas por guerras e desastres naturais. Começou seu trabalho humanitário em 1994, quando criou abrigos para os refugiados do genocídio de Ruanda. Desde então, já atuou no Japão, Turquia, Índia, Sri Lanka, China, Haiti e Nova Zelândia. Atualmente atua nas Filipinas, com a ONG que criou, a Volunteer Architects Network.
Lá, constrói abrigos e prédios comunitários lado a lado com a população local. Tubos de papelão impermeabilizados geralmente compõem as colunas, vigas e paredes de seus edifícios. Isso porque o material costuma ser barato, disponível e fácil de transportar.
Para criar bons prédios com esses materiais, o arquiteto inventou novas técnicas. A catedral de Christchurch, na Nova Zelândia, por exemplo, foi construída com uma estrutura de tubos de papelão inspirada em técnicas de construção tradicionais japonesas. Foi no edifício que os moradores se reuniram depois que um terremoto destruiu a cidade em 2006.
Nine Bridges Golf Club House em Yeoju, Coreia do Sul
Nine Bridges Golf Club House. O edifício tem estrutura de madeira e painéis de vidro

Catedral de papelão em Christchurch, Nova Zelândia
A catedral de papelão em Christchurch, Nova Zelândia, substituiu a igreja destruída no terremoto de 2011

Visão interna da catedral de papelão em Christchurch, Nova Zelândia
A catedral de Christchurch é o maior cartão-postal da cidade e além de cultos, recebe shows e eventos

Visão externa do Centro Pompidou-Metz em Metz, França
O Centro Pompidou-Metz em Paris possui cobertura de madeira e abriga um museu e teatro

Visão interna da cobertura do Centro Pompidou-Metz em Metz, França
A cobertura do Centro Pompidou-Metz é feita com madeira trançada e membrana de fibra de vidro

Estúdio no Centro Pompidou-Metz em Metz, França
Estúdio temporário feito com estrutura de papel durante a construção do Centro Pompidou-Metz

Sala de concertos em L'Aquila, Itália
Sala de concertos de papel em L’Aquila, Itália, construída após o forte terremoto ocorrido em 2011

Escola temporária em Chengdu, China
Escola temporária em Chengdu, China feita por cento e vinte voluntários com tubos de papel

Casa em contêiner com mobília feita de papelão em Onagawa, Japão
Casa temporária construída em conteiner com mobília de papelão em Onagawa, Japão

Igreja de papelão em Kobe, Japão
Igreja de papelão em Kobe, Japão. Fiéis a construíram em cinco semanas após o terremoto de 1995

Abrigo temporário em Bhuj, Índia
Abrigo em Bhuj, Índia. As casas têm paredes de papel, teto de bambu e revestimento de plástico

Divisórias de papel em abrigo para famílias atingidas por desastres naturais
Sistema de divisórias de papel propicia maior privacidade a famílias atingidas por desastres naturais

Fotos:
Shigeru Ban: Divulgação Shigeru Ban Architects
Fotos: 1, 2, 10, 11: Hiroyuki Hirai
Fotos 3, 6, 7, 8: Didier Boy dela Tour
Fotos 4 e 5: Stephen Goodenough
Foto 9: Li Jun
Foto 12: Kartikeya Shodhan
Foto 13: Voluntary Architects’ Network

domingo, 22 de novembro de 2015

CLOCKWORK CITY

Cidade permite que você chegue a qualquer lugar em 10 minutos sem carro



Sem carro, ônibus, moto e com a possibilidade de ir do campo ao centro da cidade em até 10 minutos. Confira animação que idealiza um município futurista que tantos de nós sonhamos


Separada por setores, a cidade literalmente se movimenta, reduzindo as distâncias.
Você acorda, toma café da manhã, se despede da família, entra no carro ou vai até o metrô/ponto de ônibus e pronto… Começa o sofrimento de quem vive em grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. O trânsito caótico que pode consumir três, quatro ou tantas horas mais do seu dia não perdoa e desgasta muito cada indivíduo que precisa se locomover para trabalhar, estudar ou mesmo passear pelo município onde mora. Agora pense: não seria ideal morar em uma cidade onde você possa chegar a qualquer lugar em apenas 10 minutos?
Sim, sim… Ainda (infelizmente) não existe nenhum município de grande porte que ofereça tal facilidade para seus moradores, mas um grupo de pessoas resolveu imaginar como seria uma cidade assim, que funcionasse como um relógio e não “roubasse” o precioso tempo que possuímos no dia a dia. Intitulado “Clockwork City” (algo como “cidade mecanizada” ou “cidade mecânica”), o projeto é na verdade uma animação de uma cidade que só existe na teoria e que funciona como um mecanismo giratório que desloca áreas da cidade simultaneamente, aproximando assim distâncias e encurtando o tempo de deslocamento.
Tudo isso, sem a necessidade de carros, ônibus, metrô, motos etc.

Como funciona a cidade onde não se perde tempo?

Criada por Roy Prol, a cidade imaginária e sonhada por milhões de paulistas e cariocas funciona em uma divisão de setores e anéis, uns maiores e outros menores, sendo o menor anel localizado no centro e comportando escritórios e serviços do município. Já o segundo anel (do centro para as extremidades) é um pouco maior do que o anterior e comporta as residências. No terceiro anel fica o setor industrial e no último anel, áreas específicas para energia e agricultura.
Fonte: 
http://www.pensamentoverde.com.br/arquitetura-verde/cidade-permite-que-voce-chegue-qualquer-lugar-em-10-minutos-sem-carro/?utm_source=fanpage&utm_medium=quente&utm_campaign=clockworkcity

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Alternativa ecológica

Muito usada em outros países, bambu é solução sustentável, barata e resistente 
LETÍCIA MURTA
A necessidade de desenvolver técnicas sustentáveis está fazendo a construção civil buscar alternativas para utilização de materiais que preservem o meio ambiente. Diversos estudos estão sendo realizados nesse sentido. E entre as alternativas que apresentam mais viabilidade para substituição de materiais sustentáveis está o bambu.

Centro de Referência do Bambu e das Tecnologias Sociais (Cerbambu) aprimora técnicas e desenvolve mão-de-obra qualificada para lidar com a matéria-prima orgânicaApesar do baixo custo que o bambu oferece para substituição de outros materiais, a planta ainda é pouco utilizada no Brasil. A maioria das obras que recorrem ao bambu são construções temáticas e de luxo. No entanto, em países como a Colômbia, Equador e Costa Rica, o uso desse recurso tem sido amplamente explorado, recebendo respaldo inclusive de arquitetos e engenheiros renomados como Simon Vélez, Oscar Hidalgo Lopes e Ana Cecília Chaves.
As inúmeras utilidades do bambu na construção civil não são recentes. Existem registros do uso do material há pelo menos cinco milênios - variadas estruturas de templos no Japão, China e Índia foram feitas com ele. Inclusive o famoso monumento indiano Taj Mahal, construído entre 1630 e 1652, usou o bambu para boa parte da composição. Somente há alguns anos a estrutura da abóbada feita com bambu foi substituída por metal. 
Segundo o presidente da Bambuzeria Cruzeiro do Sul (Bamcrus), Lúcio Ventania, o esgotamento das matérias-primas convencionais torna a exploração do bambu mais do que uma necessidade, uma urgência. "É preciso que as técnicas sejam aprimoradas para que as vantagens do uso do bambu como matéria-prima sejam ressaltadas e divulgadas. A potencialidade do material é enorme e acredito que em pouco tempo seu uso será uma realidade", afirma.

Para difundir as técnicas e ampliar a utilização, a Bamcrus desenvolveu o Centro de Referência do Bambu e das Tecnologias Sociais (Cerbambu) em Ravena, distrito de Sabará, região metropolitana de Belo Horizonte. 
De acordo com Ventania, o Cerbambu será responsável pela difusão das técnicas do uso do bambu e indicará soluções para o uso do material, além de promover todas as potencialidades que a planta oferece. "Queremos mostrar o quanto essa matéria-prima é versátil e as inúmeras possibilidades de utilização. Além disso, o Cerbambu também prepara mão-de-obra qualificada para receber o material e usar de forma adequada. A substituição de outras matérias-primas pelo bambu deve acontecer de maneira gradativa, mas quando se tornar uma realidade será capaz de reduzir o preço da obra e oferecer igual ou melhor qualidade do que os demais materiais", disse. 




Para ampliar o uso do bambu, estudos detalhados estão sendo realizadas em todo o mundo. O chinês Yan Xiao, professor da Universidade do Sul da Califórnia, desenvolveu uma técnica de processamento do bambu que resulta em placas similares ao MDF. A tecnologia, patenteada como GluBam®, pode ser usada da mesma maneira que a madeira nas construções tradicionais. Outra possibilidade semelhante são os laminados de bambu, chamados de Plyboo em referência aos laminados de madeira (Plywood).

Estudos e pesquisas realizadas no Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da UNESP, em Bauru,interior de São Paulo, mostram que as espécies mais indicadas para o uso estrutural na construção civil são as dos gêneros Guadua (conhecido no Brasil como taquaruçu), Dendrocalamus (denominado bambu gigante ou bambu balde) e o Phyllostachys pubescens.
Sustentável. Ao contrário de outras plantas usadas na construção civil, como o pínus e o eucalipto, o bambu precisa ser plantado apenas uma vez. A partir do sétimo ano, o bambu tem extração anual perene. Essa planta de sucessivas brotações permite muitos cortes, oferecendo um cultivo e manejo simples e sustentável. A velocidade de propagação de uma plantação de bambu, após estabelecida, é muito grande. O tempo de estabelecimento de uma plantação varia de cinco a sete anos, e o amadurecimento de um bambu acontece em três a quatro anos, mais rápido que a mais rápida árvore. A partir do terceiro ou quarto ano já se pode coletar colmos e brotos. A média de produção de biomassa num bambual é de 10 toneladas por hectare por ano.
Fonte:http://www.otempo.com.br/pampulha/habitar/alternativa-ecol%C3%B3gica-1.4976

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Um bairro social sustentável com vista para o mar


Quem disse que os bairros sociais têm de ficar “escondidos”, permanecendo ignorados pelas cidades e afastados do seu centro vibrante? Em Tânger, Marrocos, a Malka Architecture desenhou várias habitações sociais numa zona com vista para o Atlântico e que utiliza design passivo e estruturas pré-fabricadas para criar um bairro sustentável.





De acordo com o Inhabitat, a visão de Stephane Malka, do ateliê de arquitetura homónimo, prevê quatro módulos ajustáveis com telhados verdes, que criam uma estrutura urbana em constante evolução.


Feitos com unidades pré-fabricadas, os edifícios encontram-se equipados com galerias e terraços que têm várias funções: desde proporcionar vistas magníficas do Oceano, facilitar a ventilação natural e permitir que a iluminação natural chegue a todos os cantos remotos do espaço interior.

No Verão, um sistema de sombras controla o ganho solar e garante ao edifício uma performance bioclimática e um ótimo conforto térmico.




A abundância da vegetação garante também ao bairro um visual mais rural, permitindo integrar as novas estruturas com o seu entorno.
Fontes: Inhabitat
Um bairro social sustentável com vista para o mar - Instituto Ecoação
http://institutoecoacao.blogspot.com.br/2015/10/um-bairro-social-sustentavel-com-vista.html